Ingestão das substâncias só deve ser feita com autorização de um especialista
Parece coisa de desenho animado. Mas já é possível comprar em farmácias e sites especializados cápsulas que, quando ingeridas como se fossem uma aspirina, por exemplo, tem o poder de rejuvenescer. O trabalho dessa indústria é sério, baseado em pesquisas e tecnologias de última geração e vem movimentando somas milionárias nos Estados Unidos, Europa e aqui, no Brasil. A dermatologista Célia Kalil, uma das autoridades no assunto no Rio Grande do Sul, explica o que são, e para que servem, os nutricosméticos.
Parece coisa de desenho animado. Mas já é possível comprar em farmácias e sites especializados cápsulas que, quando ingeridas como se fossem uma aspirina, por exemplo, tem o poder de rejuvenescer. O trabalho dessa indústria é sério, baseado em pesquisas e tecnologias de última geração e vem movimentando somas milionárias nos Estados Unidos, Europa e aqui, no Brasil. A dermatologista Célia Kalil, uma das autoridades no assunto no Rio Grande do Sul, explica o que são, e para que servem, os nutricosméticos.
Eles são princípios ativos constituídos de vitaminas, minerais, ervas, aminoácidos, ou combinações destes ingredientes que procuram atuar contra o envelhecimento da pele, no combate às rugas, na prevenção da queda de cabelo, no fortalecimento das unhas e até na proteção contra os raios solares — explica. Célia ressalta, no entanto, que o uso dos tópicos adequados, como o filtro solar, por exemplo, não deve deixar de ser feito por conta própria.
— Na realidade os nutricosméticos tem uma determinada ação quando usados isolados e outra quando associados a terapia tópica. Isso tudo deve ser determinado conforme a avaliação médica apropriada e a necessidade do paciente — explica. Além disso, a dermatologista desaconselha a automedicação com esses produtos, pois o efeito desejado pode não ser alcançado se não houver um acompanhamento correto por parte de um profissional.
— No caso dos nutricosméticos, por se tratarem de terapias sistêmicas, a melhor conduta é, sem dúvida, a avaliação adequada pelo médico com conhecimento à nível de uso destes componentes e sua indicação conforme a necessidade do paciente — aconselha. Conforme a especialista, o Brasil tem se destacado não apenas como consumidor desses produtos, mas, também, como produtor. — No mercado nacional já possuímos diversos produtos com este fim, muitos produzidos aqui e outros. No entanto, observa-se uma constante pesquisa e evolução sobre a atuação ampla dos princípios ativos dos nutricosméticos — destaca.
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